A durabilidade de uma estrutura depende do desempenho de seus elementos, tanto estruturais quanto não estruturais, como juntas, aparelhos de apoio e sistemas de drenagem. Esses componentes geralmente apresentam uma vida útil inferior à do concreto, exigindo um programa de manutenção rigoroso para evitar que comprometam a integridade da estrutura como um todo.
A corrosão é um dos principais fatores que levam à degradação das estruturas. Ribeiro(2018), define a corrosão como a deterioração do material devido a reações químicas ou eletroquímicas com o ambiente, resultando na perda de massa do material. Nas armaduras de aço, pode ocorrer de duas formas: uniforme, afetando toda a superfície do aço, ou localizada, concentrando-se em áreas específicas.
Para garantir a durabilidade das estruturas de concreto, a NBR 15575 estabelece critérios mínimos de vida útil de projeto (VUP), categorizando-os em três níveis de desempenho:
Desempenho Mínimo: VUP > 50 anos
Desempenho Intermediário: VUP > 63 anos
Desempenho Superior: VUP > 75 anos
Esses parâmetros representam um marco na engenharia brasileira, fornecendo diretrizes quantitativas para a durabilidade das estruturas. A implementação da vida útil no projeto promove maior responsabilidade para projetistas e construtores, além de incentivar o uso de concreto de qualidade e conformidade, beneficiando o desempenho estrutural.
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